Asas raras
Sinto-te afago
Anjo de asas negras
E raras
Melodiosas dores
Que amparam
Todos em um
Vida rara
Anseio o regresso de tuas asas
Machucadas
E quem não é?
Perdeu-se o verso e o riso claro
Dores do mundo
Que em ti transbordam
Tantas penas...
Mas, oh meu doce anjo
Quem não as tem?
Te acalmas
Voltes ao refúgio
Voltes ao regaço
Do meu abraço
Coração ferido cura outro
Eis que o tempo
Da jeito em tudo
Te aconchegues e venhas
Sinto falta do pulsar
Da pureza do teu olhar