Saudade
Saudade de você,
Da distância do seu olhar,
Da penumbra de seus cabelos,
Da virtude que vi em ti.
Saudade do encanto nobre,
Das marcas que o tempo deixou
Entre nós e as nossas fábulas,
A dor de amor que restou.
Retalhando a alma de dentro para fora,
Gerando uma nascente de lágrimas,
Com a química sombria do agora,
E as lembranças daqueles toques.
Eu me refugiava ali em você,
Clamando para que tudo durasse pra sempre,
Mas agora só consigo lembrar da brisa,
E do sorriso que não ouço mais.
Das tardes infindáveis que viravam noites,
Durante o dia que já era madrugada de novo,
O tempo se perdia em nós,
As estrelas clamavam para continuarmos.
Lembro das lamúrias a nossa volta,
Porque não nos importávamos com mais nada,
Além do livro que escrevíamos,
Nos limites dos nossos corpos afãs.
Saudade das areias e dos mares que navegamos,
Das histórias que contamos,
Da eternidade prometida, e dos versos,
Os poemas escritos com o punho do nosso amor.
Saudade de você,
Da distância do seu olhar,
Da penumbra de seus cabelos,
Da virtude que vi em ti.
Saudade do encanto nobre,
Das marcas que o tempo deixou
Entre nós e as nossas fábulas,
A dor de amor que restou.
Retalhando a alma de dentro para fora,
Gerando uma nascente de lágrimas,
Com a química sombria do agora,
E as lembranças daqueles toques.
Eu me refugiava ali em você,
Clamando para que tudo durasse pra sempre,
Mas agora só consigo lembrar da brisa,
E do sorriso que não ouço mais.
Das tardes infindáveis que viravam noites,
Durante o dia que já era madrugada de novo,
O tempo se perdia em nós,
As estrelas clamavam para continuarmos.
Lembro das lamúrias a nossa volta,
Porque não nos importávamos com mais nada,
Além do livro que escrevíamos,
Nos limites dos nossos corpos afãs.
Saudade das areias e dos mares que navegamos,
Das histórias que contamos,
Da eternidade prometida, e dos versos,
Os poemas escritos com o punho do nosso amor.