Tu que me convinhas
Terna saudade
Imensa vontade
Reter nas linhas do tempo
Tu
Tu que chegastes
Fostes
Permanecestes
Num recôndito remissivo
Num eterno abraço
Preso às dobras do coração
Na poeira dos olhos
Num olhar meio aflito
No cantinho do sorriso
Perdido na covinha
Tu que me convinhas
Voltar
Se voltares serei tua
Se não voltares
Já sou
Do vento
Do abrigo
Do beijo
Do enlevo
Da frase perdida
Entre os lábios
Consentida
Olhares mornos
Sorrisos frescos
Tu
Que deixastes
Saudades
Vontades
Incorruptíveis