Foto: Feitosa dos Santos - Mar del Caribe

O meu eterno rincão

 
Na distância do rincão,
A saudade me devora,
Reside no pensamento,
Como manda-la embora?
 
Meu doce Brasil amado,
Não têm em comparação,
Lugar algum no mundo,
Pulsa-me forte o coração.
 
Sinto as ondas deste mar,
No quebrantar da areia,
O sussurrar destas águas,
A minha mente permeia.
 
A saudade nunca morre,
No peito se torna eterna,
Sigo preso em suas azas,
Como soldado a caserna.
 
Tudo me lembra da terra,
Do seio da mãe gentil,
Qualquer hora abro asas,
Vou-me embora pro Brasil.
 
Cartagena, 19/08/2014
  Feitosa dos Santos