Prisioneiro...
Prisioneiro...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 23/maio/2014
Aprisiona-me mais uma vez o vazio,
Faz-me desprovido das sensações,
Desamparado dos sentimentos,
Inerte, como se fosse um mero inútil;
Surpreendeu-me a solidão,
Pensava tê-la visto partir e sem volta,
Foi ladina e também perversa,
Enganou-se com um falso adeus;
Chegou mansamente como sempre faz,
Acariciou-me na pele seduzindo,
Pouco a pouco adentrou ao meu corpo,
Angustiou meu pensar, meu coração;
Trouxe-me o desejo do isolamento,
‘Trancou-me’ em minhas próprias paredes,
Não satisfeita fez por convidar a saudade,
Infame que é encontrou a sua brecha;
Fizeram por esperar o chegar da noite,
Ofertaram por vezes sutis sinais,
Tolo eu que não percebi, ou quis negar,
Porém tudo se fez evidente com a primeira lágrima;
Confusos estão os pensamentos,
Nem razão decide o que convém,
Tão pouco as emoções se entendem,
Por fim eu sei, capturou-me o passado;
Recomeçar é o que me resta,
Lutar e lutar contra minhas escolhas,
Suportar minhas decisões, pior ainda as certas,
Espero suportar eu mesmo e o que virá;
Aprisiona-me mais uma vez o vazio,
Surpreende-me a solidão,
Chegou mansamente como sempre faz,
Trouxe-me o desejo do isolamento;
Fizeram por esperar o chegar da noite,
Confusos estão os pensamentos,
Recomeçar é o que me resta,
Antes que eu me faça novamente prisioneiro.
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