Foto de Feitosa dos Santos - Itajubá MG
JANELA INDISCRETA
Esta janela indiscreta,
Sempre deixa o som entrar,
Seja da chuva ou do vento,
Da mansa brisa a passar,
O cantarolar dos pássaros,
Vindo da jabuticabeira,
E o sabiá da laranjeira,
Seus versos a gorjear.
Canta bonito e suave,
Canta e canta o sabiá,
Esta janela indiscreta,
Vai deixando o som passar,
Enchendo o quarto vazio,
Janela, a tua indiscrição,
Faz-me sereno o coração,
No suave canto do sabiá.
Saudades eu sentirei,
Desta janela entreaberta,
Do pomar que avistava
E da janela indiscreta,
O verde a vislumbrar,
Ao meu olhar deparavam,
As narinas inspiravam,
O aroma de rosa e violeta.
Sabiá o teu cantar,
Traz-me a melancolia,
De fim de tarte ou noitinha,
E de quem não vive o dia,
Todo silêncio entristece,
Sabiá este teu belo cantar,
Trás o aconchego do amar,
No peito a harmonia.
Itajubá, 10/11/2012
Feitosa dos Santos
JANELA INDISCRETA
Esta janela indiscreta,
Sempre deixa o som entrar,
Seja da chuva ou do vento,
Da mansa brisa a passar,
O cantarolar dos pássaros,
Vindo da jabuticabeira,
E o sabiá da laranjeira,
Seus versos a gorjear.
Canta bonito e suave,
Canta e canta o sabiá,
Esta janela indiscreta,
Vai deixando o som passar,
Enchendo o quarto vazio,
Janela, a tua indiscrição,
Faz-me sereno o coração,
No suave canto do sabiá.
Saudades eu sentirei,
Desta janela entreaberta,
Do pomar que avistava
E da janela indiscreta,
O verde a vislumbrar,
Ao meu olhar deparavam,
As narinas inspiravam,
O aroma de rosa e violeta.
Sabiá o teu cantar,
Traz-me a melancolia,
De fim de tarte ou noitinha,
E de quem não vive o dia,
Todo silêncio entristece,
Sabiá este teu belo cantar,
Trás o aconchego do amar,
No peito a harmonia.
Itajubá, 10/11/2012
Feitosa dos Santos