SAUDADE DE MINHA MÃE - Poema nº 2

Mãe, da saudade que te sinto

Brotam-me doces lembranças

Que hoje me servem de alento

Em meio às minhas andanças.

Ainda bem, que a morte não existe.

O corpo retorna ao pó, tão-somente,

Enquanto a alma segue sua trajetória

Em busca de aprimoramento e alegria.

Então, porque prantear os que partiram?

Se, mãe querida, te sei de mim tão perto,

Quando te busco com os olhos do coração.

Que os mortos enterrem os mortos.

A vida sempre prossegue, é o certo.

Deixemos a saudade virar sorrisos.

- por José Luiz de Sousa Santos, o Zico, para minha mãezinha, D. Francelina (*1924/+2010), em 1º de novembro de 2012 –