Pouco uso
Cabeça roda, gira,
tonta, se vê parafuso
Penso se busco alvo, mira,
mal conheço caminho que cruzo
Pensamento quase pira
atordoado, confuso
Controlo a ira
querer não acuso
Sem mando, vontade conspira
essa, pouco uso
No fundo, sou caipira que tudo aspira
às vezes suspira, em outras retira
vai do que eu prefira
do que por dentro revira
do que na alma delira
pelo poro transpira.
Acho que sou vampira.
No fundo, o pensar em desuso fica confuso
incerto, obtuso
Se acende, recuso
seu crescer reduzo
cerro em recluso
encerro em estado escuso.
Cabeça roda, gira,
tonta, se vê parafuso
Penso se busco alvo, mira,
mal conheço caminho que cruzo
Pensamento quase pira
atordoado, confuso
Controlo a ira
querer não acuso
Sem mando, vontade conspira
essa, pouco uso
No fundo, sou caipira que tudo aspira
às vezes suspira, em outras retira
vai do que eu prefira
do que por dentro revira
do que na alma delira
pelo poro transpira.
Acho que sou vampira.
No fundo, o pensar em desuso fica confuso
incerto, obtuso
Se acende, recuso
seu crescer reduzo
cerro em recluso
encerro em estado escuso.
Meus ecos,
no silêncio reproduzo
ouvindo Caruso.
http://www.youtube.com/watch?v=v9NYZQ5bh0c
no silêncio reproduzo
ouvindo Caruso.
http://www.youtube.com/watch?v=v9NYZQ5bh0c