LÁGRIMAS DE SAUDADE

Quando a solidão faz morada na alma,

Os jardins de encanto se desfazem!

Os passarinhos tristonhos

Arrefecem acrobacias

Tomando rumos silenciosos e mudos...

Os pensamentos sem rumos

Vislumbram luares santificados

De amores que ficaram

Nas lembranças rebuscadas

Dos delírios do passado!

Em pingos fugazes de conta-gotas

Caem dos olhos lágrimas de saudade!

Silenciam-se as palavras

E a inspiração martirizada, se alastra...

As esperanças desalinham-se

Deixando lembranças níveas

De uma tarde que morre

Fragmentando agonias!

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 06/11/2010
Código do texto: T2600260
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