LÁGRIMAS DE SAUDADE
Quando a solidão faz morada na alma,
Os jardins de encanto se desfazem!
Os passarinhos tristonhos
Arrefecem acrobacias
Tomando rumos silenciosos e mudos...
Os pensamentos sem rumos
Vislumbram luares santificados
De amores que ficaram
Nas lembranças rebuscadas
Dos delírios do passado!
Em pingos fugazes de conta-gotas
Caem dos olhos lágrimas de saudade!
Silenciam-se as palavras
E a inspiração martirizada, se alastra...
As esperanças desalinham-se
Deixando lembranças níveas
De uma tarde que morre
Fragmentando agonias!