Noites de outono vazias.
A tarde suspira pela brisa
e pelo som das folhas amareladas
que caem espalhando-se pelo chão
dando o tom colorido do outono
revelando o passar do tempo,das horas,dos anos.
Tardes de outono que lentamente expiram-se
O luar vai cobrindo de prata cantos e recantos
e deitando-se sobre eles ofuscante
pemitindo acochegarem-se em seu manto os amantes.
A noite veste-se de luz encobrindo a tristeza
que em meu peito mora neste breve instante,
em que a saudade veio fazer-me uma visita
e com ela trouxe doces recordações
Do que já fomos um dia
De momentos por nós dois vividos
Daquele encanto que foi perdendo-se
Sufocados por dolorosos momentos que deixaram marcas
que encrostaram-se com o tempo.
Hoje só acompanhada pela poesia
nesta noite que alonga-se em horas silênciosas
de uma insônia teimosa em que encontro-me perdida
em lembrança.
Lembranças de uma vida cheia de esperanças
Onde a chama do amor era o sol de meus dias
Hoje são infindaveis noites de outono vazias
Onde relembro e desejo...
Teu toque deslizando sobre minha pele
O calor dos teus lábios em beijos incandecente
explodindo em festa nosso amor
todas aquelas loucas caricias
que ficaram esquecidas no passado
Trazendo com ela saudades
Do viço do nosso amor.
O tempo,as estações e as faces do amor
A tarde suspira pela brisa
pelo som das folhas mortas
Folhas amareladas do tempo que ainda
alimentaram o solo e geraram vida.
Como ela suspiro ainda teus beijos.