Noites de outono vazias.

A tarde suspira pela brisa

e pelo som das folhas amareladas

que caem espalhando-se pelo chão

dando o tom colorido do outono

revelando o passar do tempo,das horas,dos anos.

Tardes de outono que lentamente expiram-se

O luar vai cobrindo de prata cantos e recantos

e deitando-se sobre eles ofuscante

pemitindo acochegarem-se em seu manto os amantes.

A noite veste-se de luz encobrindo a tristeza

que em meu peito mora neste breve instante,

em que a saudade veio fazer-me uma visita

e com ela trouxe doces recordações

Do que já fomos um dia

De momentos por nós dois vividos

Daquele encanto que foi perdendo-se

Sufocados por dolorosos momentos que deixaram marcas

que encrostaram-se com o tempo.

Hoje só acompanhada pela poesia

nesta noite que alonga-se em horas silênciosas

de uma insônia teimosa em que encontro-me perdida

em lembrança.

Lembranças de uma vida cheia de esperanças

Onde a chama do amor era o sol de meus dias

Hoje são infindaveis noites de outono vazias

Onde relembro e desejo...

Teu toque deslizando sobre minha pele

O calor dos teus lábios em beijos incandecente

explodindo em festa nosso amor

todas aquelas loucas caricias

que ficaram esquecidas no passado

Trazendo com ela saudades

Do viço do nosso amor.

O tempo,as estações e as faces do amor

A tarde suspira pela brisa

pelo som das folhas mortas

Folhas amareladas do tempo que ainda

alimentaram o solo e geraram vida.

Como ela suspiro ainda teus beijos.

Marilda Corrêa
Enviado por Marilda Corrêa em 13/05/2010
Reeditado em 04/08/2011
Código do texto: T2253961
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