LABIRINTO DE SAUDADES

Tempos idos encantados,

Onde os sonhos vicejavam...

Entre amores redivivos

Minha alma se exaltava!

Nas auroras cor de rosa,

As primícias dos amores...

No luar que fulgurava,

Os olhares se encontravam!

Belas tardes de domingo!

Meu sorriso de menino

- liberto, abrindo asas -,

Devastando o infinito!

Hoje, nostálgico me encontro

Tendo os olhos marejados

Na penumbra do meu quarto

Em labirinto de saudades!

As estrelas não fulguram

O esplendor de outrora

Em que amores sublimados

Flutuavam pelo prado!

Os meus cabelos grisalhos

E meus olhos entre lágrimas

Refletem ostensivos laivos

Da nostalgia incrustada.

Caleidoscópio fragmentado

Em tristes noites hibernais,

Mas minha lágrima que é pura,

Brilha à luz do teu olhar!

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 27/06/2009
Reeditado em 03/08/2010
Código do texto: T1669962
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