Minto, dissimulo paciência

Sorrio ante a tua ausência

Enfraquecida, insinuo força

Confesso, cai na tua armadilha.

 

Respiração descompassada

Algozes de mim meus pensamentos

Te levam ao encontro de outros braços

Tua voz entoa melodias outras.

 

A madrugada é calma

Teu silêncio em minha privacidade ecoa

Só os pássaros insistem em anunciar que já é dia

Quebro o delírio retido

 

Conclamo os deuses

Por que te levaram para longe?

Onde teus sonhos pronunciam imagens?

Tudo bem... hoje ainda é sábado.

Jaqueline Serávia
Enviado por Jaqueline Serávia em 27/09/2008
Reeditado em 25/09/2009
Código do texto: T1198956
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