Minto, dissimulo paciência
Sorrio ante a tua ausência
Enfraquecida, insinuo força
Confesso, cai na tua armadilha.
Respiração descompassada
Algozes de mim meus pensamentos
Te levam ao encontro de outros braços
Tua voz entoa melodias outras.
A madrugada é calma
Teu silêncio em minha privacidade ecoa
Só os pássaros insistem em anunciar que já é dia
Quebro o delírio retido
Conclamo os deuses
Por que te levaram para longe?
Onde teus sonhos pronunciam imagens?
Tudo bem... hoje ainda é sábado.