Dou conta
A vida é imprevisível
Dou conta sim
Os caminhos que trilhei
Por onde passei, fui à interrogação.
Nem ponto, nem vírgula
Embora almeje paz,
Sou tempestade,
nada de maré mansa.
Sou uma onda brava,
que se forma em alto mar,
pra se desmanchar
com delicadeza na areia na orla
Do mar .
Sou muitas vezes ausente.
Mas quando presente não fujo, assumo as verdades que acredito .
E me conheço demais .
Espero pelo tempo
E passo pela vida replicando momentos
Dos quais não reviverei jamais.
Pensando positivo
Acreditando que a vida
E só para ser vivida.
Vivo, e é só .
Margaryda Brito