A PAZ É O DESTINO

A PAZ É O DESTINO

 

Os judeus crêem ser donos de tudo,

Mas esquecem que invadiram Gaza,

Pois é só olharmos o caos absurdo,

Onde a verdade é uma tábua rasa.

 

Quem mata nunca é dono da razão,

E o que oprime é tão semelhante,

Mas não me diga que foi Abraão,

O culpado do quipá ou turbante.

 

Quem estudou o passado palestino,

Vendo filisteu ou judeu brigando,

Deve saber que a paz é o destino,

Que agrada a Deus e aos humanos.

 

Sejamos povo a viver na concórdia,

Onde o gozo da vida não nos negue,

Construindo com toda misericórdia,

Os caminhos para quem nos segue.

 

Não adianta querer ser contraste,

Divergindo entre árabes e judeus,

Nem buscar razões como um traste,

Pois o Deus de amor não morreu.

 

Vou teimar ao falar pela paz,

Pois fui arma dos poderosos,

E vivi me achando ser capaz,

De ditar o destino dos nossos.

 

Mas um dia acordei vendo o fim,

E os escombros do que eu fazia,

Vi a maldade que imperou em mim,

E hoje me penitencio todo dia.

 

Busquem ser gente e não o diabo,

Consolem o faminto e o inocente,

Não ache que é só outro odiado,

Pois a dor só sabe quem sente.