TERNO
Morro e vivo todos os dias
Nessa terra nua
Batizada com água
No meio do enxofre
Pelo amargor doce da ferida
Que lacrimeja como um rio
Nas ondas dum mar salgado
Que afoga mágoas e ressentimentos vividos
Nessa ilha chamada d'EU
Que cura-se em nome de D'us
Por ser meu ser a viola enluarada
Da minha comungada
Como novo vestir de paz.