As profundezas das “minas” de Minas.
A matutice implícita nas “minas de fé”, mineiras
Revela a fartura de nobres minérios,
Um andar amazônico de firmeza, tropeira,
Que devassa os reis e arrasa impérios.
A meiguice explícitada de toda maneira,
Traz a candice num semblante bem sério,
Sorriso acanhado, nos trejeitos faceira,
Coração mergulhado, em profundos mistérios.
Minas das “minas” de ouro, a fulgir pudor!
Minas, palco das artes emergentes e fascinantes,
Minas, ensinas ao ourives sonhador,
Que há falsas esmeraldas e tão brutos diamantes…
Minas das montanhas e do sol mais radiante!
Das receitas perfeitas, de delícias e sabor,
Das gemas valiosas, pequeninas ou gigantes,
Rincão donde brota a paz, a liberdade e o amor.