MINHA VIDA
Homenagem à minha Mãe: Brígida de Souza Oliveira
Das estradas percorridas
Durante a minha existência
Algumas foram bem floridas
Enriqueceram minha vivência
Outras foram obstáculos
Que tiveram que ser vencidos
Mostraram que o mais importante
É não se deixar abater
E somente quem luta bastante
É que consegue vencer!
Das muitas lições aprendidas
Daquela que me gerou
Minha primeira professora (Mãe)
Que me educou com muito amor
E que trago guardadas na mente
Pois nenhuma se apagou,
Principalmente os valores
Que nos tornam pessoas de bem
Em não fazermos aos outros
O que não queremos pra nós também!
Dificuldades foram tantas
Que teimavam em me vencer
Mas a fé em Deus era maior
Não me deixava retroceder
E de todos trabalhos que fiz
Os realizei com muito amor
E minha mãezinha sempre dizia
Que todo trabalho tem seu valor
Feliz do homem que trabalha
E ganha o pão com o próprio suor!
Os conselhos que ela me dava
Tinham bons significados
Até quando dela eu apanhava
Havia ensinos a serem guardados
Pois ela queria que eu fosse um homem
Honrado, digno e respeitado,
E o que ela tinha a me ensinar
Eram suas lições aprendidas
Que mostravam que a honradez
É um tesouro que se leva pela vida!
E assim eu me criei
Pedindo a “Benção”, a quem me deu a vida,
E aquele “Deus te abençoe, meu filho”
Era um alento que me ajudava na lida
Ficou calado em mim
Caminhei por vários trilhos
Não esqueci dos seus conselhos
Lembro-me de ver, nos seus olhos, o brilho,
E a cada etapa que eu vencia,
Queria que se orgulhasse do seu filho
Lutei muito pra vencer e ser alguém
Mas sempre honrando o seu nome
Porque, quem honra pai e mãe,
Nada no mundo lhe consome!
Ilha Solteira/SP – 05/03/2021 – 11h53
Este poema, é uma homenagem que faço a Da. Brígida de Souza Oliveira, minha mãe, que Deus a levou para junto de si em 06/02/2006, quando ela contava com 89 anos de idade. Pessoa íntegra, temente a Deus, que nunca esmoreceu da sua Fé, e criou seus 04 (quatro) filhos, Gilberto, Joel (in memorian), Daniel e Léia, com as dificuldades de uma família humilde e pobre, na acepção da palavra, mas procurou passar para nós os valores da honradez, não importando a posição social de cada um. Foi membro da Igreja Presbiteriana de Jaboticabal, durante toda o período em que viveu em Jaboticabal, de 1949 até a sua morte. Sinto-me reconfortado porque, as pessoas que dela se lembram, o fazem com muito carinho e respeito.