CORAJOSOS (a todos os que me repassam)
CORAJOSOS
(a todos os que me repassam)
Tu, que me levas como ao vento
A entrar por todas as janelas
repassando meus poemas – atento
ao que crias – és brisa nas bambinelas
És amigo de todas as horas d’alento
Companheiro d’eles e d’elas
Quando entras correio adentro
São minhas rimas, são só elas
Que tu levas avante com galhardia
amigo que me apareces de noite e dia
Humilde como poucos, tua razão.
Foste vindo devagarinho, p’ra não forçar:
E hoje abres portas de par em par
Porque a poesia é a tua paixão.
Jorge Humberto
01/09/20
Santa-Iria-da-Azóia