Ode paterna

Há um ano atrás escrevi uma ode a esses que tanto guerreiam em prol do bem estar da sua família... no meu caso, acabou sendo uma homenagem para a minha mãe, que foi pai e mãe, para mim e para minha irmã, Simone Mattos... e que infelizmente se foi, agora no dia 28/06... então, mais uma vez, uma homenagem a essa guerreira, e também aos país dos meus amigos e aos meus amigos que são pais.

Esteja com Deus, mãe.

E Deus abençoe todos aqueles que no sentido amplo da palavra, realmente sejam pais.

Pai... pai mesmo nunca o tive,

pois que esse vive aonde nem sei não.

Lá aonde tudo é longe

para uma simples conversa

e não interessa o aperto de mão.

Tive sim, e pela graça de Deus, ainda a tenho...

uma mãe, essa bênção, que supriu essa ausência.

Na essência, nem sei o que é ser progenitor,

mas vejo através de outros pais

coisas tantas: amabilidade, gentileza,

elegância na natureza da sabedoria

com os filhos.

Coisa de brilho no olhar.

No pegar da mão.

No mostrar da boa direção,

um jeito carinhoso do amor que se canta.

Pai, essa palavra que tem como aproximação,

o oxigênio, o solo pleno, a figura de Deus.

É sinônimo de bem cuidar dos seus,

proteger de forma sem fim.

Ser pai é ir ao inferno,

se preciso for,

para que o filho ganhe o paraíso.

Ser pai as vezes é ser severo,

mesmo querendo dizer:

"Filho o que te quero só são sorrisos".

Pai é o que preciso for

para se ter um lar de verdade.

Pai é ser amigo, companheiro...

É por inteiro, ter a amizade do filho...

como um estribilho musical.

É guardar esses acordes para toda a vida,

fazendo da vida, um momento sem igual.

Pai é composição de vida, também.

É ofertar o que vem, e o que está além,

de forma saudável.

Pai, é inigualável momento eterno.

Diurno fraterno.

Noturno paterno.

Só a mãe, comparável.

Pai, é para todo o sempre,

o que há entre o instante do ventre,

todo o agradecimento,

e tudo que há entre o tempo todo que se está,

e o que se foi.

Pai, é por toda vez,

sem ter nenhum talvez,

o antes, o agora e o depois.

É o instante que muito se demora,

o tempo que Deus compôs.

Então, aqui uma ode aos país alheios...

a esses, que não igual ao meu,

estão em meio a vida...

demostrando que família é mundo que brilha,

e de fato é tão querida.

Esses são pais em paz pela justa paixão ofertada

e também adquirida.

12-08-2018

11h11min

Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 12/08/2019
Código do texto: T6718233
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