Estevão

É rei, pelo nome é coroado,

Nos passos incertos de um

Destino que é certo,

Fazer da vida dos outros

Uma gratidão.

É Homem, que vem cheio de missões,

Fazendo da caminhada uma marcha,

Disputando o seio materno,

Com a força de um Golias mas repleto

Do afeto que derruba com golpe certeiro,

Sendo Davi, senão Estevão, que é coração.

A alegria luminosa que faz da família

Uma morada de bençãos, compartilhando

Esta felicidade que é unica, já que não existe

Quem consiga dizer o que é ver um filho nascer.

Talvez a enésima potência dos avós,

O que transcende pelas bisavós,

Erguendo os braços para essa estrela que brilha,

Na comoção dos que contemplam a harmonia,

De ver os lares unidos por uma imperiosa sintonia.

Sabe que o choro é mais do que fala,

Revelando cada forma de se fazer ver,

No rompante do brado valente,

Pedindo com toda a força porque

Ainda depende, num vigor que soma,

Loga explorará cada centímetro do seu

Universo, conquistando o mundo,

Pois é o destino dos rebentos,

Não fazendo da existência um lamento.

O bebê anuncia o novo,

Revigora as gerações,

Fortalece os sentimentos,

Valoriza o ato de amar,

Pela simplicidade que há.

Renovar é justamente esse

Outro começo que parte do mesmo.

O mesmo instante que iniciou o universo

E que faz com que sejamos sempre uma promessa,

Esperança de futuro e orgulho do passado,

Fazendo do presente um voto de felicidade.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 04/06/2019
Reeditado em 04/06/2019
Código do texto: T6664889
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