A MULHER
A MULHER
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
A mulher cozinha no fogão em uma panela na cozinha,
Dá ou leva alguns leves acariciados tapinhas;
Faz retribuindo algumas das atrevidas gracinhas;
Do que ela sente quando está com o seu amado sozinha.
Entregando sobre uma bandeja acalantada em postas,
Ficando abertamente a servir a sua amada proposta,
Por baixo ou por cima acirrada a uma grudada crosta;
Como quem convencida como a alguém de companheiro a gosta.
Aguenta o melhor peso dos mais suportáveis volumes pesados,
Travesseiros emparelhados para deitar pelo seu repousado lado,
A alta temperatura a altura que perfura de um preparado assado,
As delícias primícias do que será, ou está sendo bem aproveitado.
A mulher atraente como de costa ou preferencial de frente,
Amontoados de um emaranhado de muitas prezadas correntes;
Satisfeita refeita do espasmos de uma reciprocidade coerente,
Amando aquele que deva ser amado por suas vontades coerentes.
Pelo desejo de um beijo do cortejo a estar como desejado,
Vozes pelos ouvidos pelo derretimento de um meloso melado,
Cortesias de um momento útil como de bem aproveitado,
Corpos lúdicos a secagem por estarem úmidos de tanto molhados.
Faminta por um recinto sucinto ligada a qualquer sinuosa circunstância,
Ouvindo uma música a fazer um irrecusável convite a uma harmoniosa dança,
Dos semblantes supimpas das paqueras das mirabolantes festanças,
Sorte no amor que a cada pretensiosa ao seu objetivo a alcança.
Andando pelos caminhos as tinturas das doses das taças de vinho,
De um terno acompanhante de um Chanel com um véu modelado a linho,
Aves que se acasalam primeiro constroem os seus lares formado a ninhos,
Perfumes cheirosos as espigas floridas das mais queridas do pinho.
Das mais belas de um garfo prateado a precisão de uma espaçosa colher,
Preciosa a busca dos olhares de quem apaixonado a quer...
A desfiles esculturais pelos assoalhos de uma premiação molieré;
Querida por toda vida por ser uma charmosa a uma lindeza de mulher.