À MINHA PRIMEIRA PROFESSORA
Quando em noites de saudade e de ternura,
Eu rebusco o abecedário à procura
De palavras e vocábulos perdidos,
Minha mente, de repente, volve a ti,
E me lembro de momentos tão queridos,
Que me ensinaste o saudoso ba-be-bi.
E principio a recordar, cá no presente,
Os momentos que vivemos longamente,
Num passado irreversível e lento.
Eu, menino inocente e puro,
Lapidaste com o teu conhecimento,
E fizeste o homem do futuro.
Impressas ficaram em mim,
A fé, a bondade e enfim
Tudo de bom que em ti havia:
A justiça, o amor e a compreensão,...
O riso, a paz e a alegria,
Nas alvas sombras da tua lição.
DEUS, guardar há de querer,
Aquela, que a luz do saber,
Semeou na minha vida.
Ah! Dona Marcília Ferraz,
Mestra primeira, muito querida,
Que DEUS te abençoe e te dê paz.
06/12/1975