Anairda
É na ida que a festa acontece.
É na ida que fazemos amigos.
Ana, indo, conheceu seu par, sua cara-metade.
É na ida que se faz possível, o amor ainda.
Matrizes ímpares que Deus cunhou em forma de Rodrigues
faz favores e tornam os tristes, felizes.
É NA IDA, que resplandece, qual caleidoscópio,
nossos múltiplos matizes.
É na ida que Ana ainda clama por justiça
e colore o mundo com tintas da felicidade.
Saudades de você, ainda que seu amigo não fosse.
A conheci, inusitadamente, pelas telas do face.
É na ida e não ao final que a magia acontece.
É durante a caminhada, enquanto se trilha as pegadas do futuro,
que se faz presente, todo drama, toda clama, toda cama e
todo fervor de aperto de mãos e beijos na face.
É na ida que se planta solidez e apara arestas de estupidez.
É NA IDA, que resplandece, qual caleidoscópio,
nossos múltiplos matizes e, em cada faceta,
há um " quê ", inegável, de ANAIRDA RODRIGUES.
Poema criado a pedido de um amigo e dedicado à sua esposa.