Anairda

É na ida que a festa acontece.

É na ida que fazemos amigos.

Ana, indo, conheceu seu par, sua cara-metade.

É na ida que se faz possível, o amor ainda.

Matrizes ímpares que Deus cunhou em forma de Rodrigues

faz favores e tornam os tristes, felizes.

É NA IDA, que resplandece, qual caleidoscópio,

nossos múltiplos matizes.

É na ida que Ana ainda clama por justiça

e colore o mundo com tintas da felicidade.

Saudades de você, ainda que seu amigo não fosse.

A conheci, inusitadamente, pelas telas do face.

É na ida e não ao final que a magia acontece.

É durante a caminhada, enquanto se trilha as pegadas do futuro,

que se faz presente, todo drama, toda clama, toda cama e

todo fervor de aperto de mãos e beijos na face.

É na ida que se planta solidez e apara arestas de estupidez.

É NA IDA, que resplandece, qual caleidoscópio,

nossos múltiplos matizes e, em cada faceta,

há um " quê ", inegável, de ANAIRDA RODRIGUES.

Poema criado a pedido de um amigo e dedicado à sua esposa.

Venerável Beda
Enviado por Venerável Beda em 17/04/2018
Reeditado em 16/10/2019
Código do texto: T6311009
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.