POEMA INACABADO
Enquanto, a noite, se faz lá fora
há resquícios, de dias, no
escrever; de dentro para fora; e vai e devora,
Em ecos de fragilidade.
Só quem conhece a “Aurora”,
Sabe de cor - o imaginário;
… E os tons translúcidos., e a demora,
Somos só nós, em percebermo-nos;
Da voz, que silente emite:
Cegos os olhos. e os candeeiros,
Nocturnos.). o que de si não demite
bem a razão, guiada pela emoção.
São como vozes atractivas,
Sedutoras, que se vão pelas frestas -
Abertas as janelas respectivas
sobrepondo-se umas às outras.
Jorge Humberto
31/10/16