Poetisa lusa

Tem na voz o travo de poeta...

Que não levanta o tom para se ouvir;

Ajusta quase sempre a frase certa

À frequência certa e pura do sentir;

Às vezes, vence a inacção e fica alerta

Descobrindo na textura que há-de vir,

O âmago que a impele à descoberta...

Se é Cristal, vislumbra-o em parte incerta, sem partir

sfich
Enviado por sfich em 04/09/2016
Reeditado em 08/09/2016
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