Poetisa lusa
Tem na voz o travo de poeta...
Que não levanta o tom para se ouvir;
Ajusta quase sempre a frase certa
À frequência certa e pura do sentir;
Às vezes, vence a inacção e fica alerta
Descobrindo na textura que há-de vir,
O âmago que a impele à descoberta...
Se é Cristal, vislumbra-o em parte incerta, sem partir