RASTROS DE UM POETA
O poeta não tem nascente
Como um rio que mata a sede,
O poeta tem luz eminente
Por Deus que o concede.
O poeta deixa pegadas
Na areia do mundo exposto,
Carrega suas palavras
Na lápide, e em teu rosto.
O poeta não tem genealogia,
Apenas palavras tortas,
Não tem demagogia,
Nem poesias, puramente mortas.
O poeta tem missões indignas
Nos versos que proporciona,
Eis as razões puramentes dignas
Do que, se por ventura, se relaciona.
Essa é a missão do poeta,
Deixar rastros aonde passe,
Com uma simples poesia torta,
Pois Deus não entristece,
Quando um poeta bate sua porta.
O poeta não tem nascente
Como um rio que mata a sede,
O poeta tem luz eminente
Por Deus que o concede.
O poeta deixa pegadas
Na areia do mundo exposto,
Carrega suas palavras
Na lápide, e em teu rosto.
O poeta não tem genealogia,
Apenas palavras tortas,
Não tem demagogia,
Nem poesias, puramente mortas.
O poeta tem missões indignas
Nos versos que proporciona,
Eis as razões puramentes dignas
Do que, se por ventura, se relaciona.
Essa é a missão do poeta,
Deixar rastros aonde passe,
Com uma simples poesia torta,
Pois Deus não entristece,
Quando um poeta bate sua porta.