ESCRITOR

Nas horas silenciosas e calmas,

A imaginação voeja em horizontes de sonhos

E os escritos fluem como o rio buscando o mar!

O tempo o veste de pureza na senda esculpida

De suas letras pensantes e segue a jornada

Do destino traçado buscando formas e exemplos simples

No afã da literatura mais pura em sua plenitude.

Sempre com olhos perscrutadores

Voltados ao horizonte longínquo,

Mas sempre atento a tudo e a todos,

Possui o escritor mais alma?

Está presente entre nós, mas ausenta-se, vez por outra,

Como neve dissolvendo-se ao sol,

Talvez em busca de inspiração, mas volta,

Num átimo inusitado, esculpido e decantado!

E quando deixa a vida terrena,

Rumo ao mundo das estrelas,

Fica o perfume das rosas em suas lápides

E, entre nós, um pouco do céu que nele existe.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 26/04/2014
Reeditado em 27/04/2014
Código do texto: T4783562
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