ESCRITOR
Nas horas silenciosas e calmas,
A imaginação voeja em horizontes de sonhos
E os escritos fluem como o rio buscando o mar!
O tempo o veste de pureza na senda esculpida
De suas letras pensantes e segue a jornada
Do destino traçado buscando formas e exemplos simples
No afã da literatura mais pura em sua plenitude.
Sempre com olhos perscrutadores
Voltados ao horizonte longínquo,
Mas sempre atento a tudo e a todos,
Possui o escritor mais alma?
Está presente entre nós, mas ausenta-se, vez por outra,
Como neve dissolvendo-se ao sol,
Talvez em busca de inspiração, mas volta,
Num átimo inusitado, esculpido e decantado!
E quando deixa a vida terrena,
Rumo ao mundo das estrelas,
Fica o perfume das rosas em suas lápides
E, entre nós, um pouco do céu que nele existe.