POESIA, UM SANTO REMÉDIO
POESIA, UM SANTO REMÉDIO
Para os males brandos,
esfregue versos brancos,.
os ferimentos de quem cai
se curam com doces Haikais.
Se o problema é pernóstico
massageie com acróstico,
se o incomodo é cístico,
drágeas de poemas líricos.
Se o sofrimento é menstrual,
ampolas de poesia marginal.
Caso o incômodo seja gástrico,
faça chá de sonetos clássicos.
Doenças repentinas, novas,
esfregue mel e trovas.
Mas se mal afronta a ciência,
obras dos vates da Inconfidência.
[gustavo drummond]