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Nasci semi vivo,
chorando poeticamente.
Mente quem ignorou minha mente,
o gosto de menta que exalo quando falo,
só me calo, quando impedido por decreto
(Nem sempre...)
Passa por minhas veias
sangue imaculado, incontrolável,
me alimento de poemas,
me sacio com água de Neruda,
Vivo pelas olarias,  ruas desconhecidas,
sem ornatos, nuas. Vago pelo vácuo,
andarilho com certo brilho
no olhar; meu medo é me molhar,
minha ousadia é rabiscar seu nome
nos muros pré moldados.
Seu guardião, tutor, soldado
da paz universal, tridimensional,
mineiro, general das gerais.