AOS QUE LÊEM SÓ DO AMOR
Quero nada,
tenho tudo.
Uma escada
que subisse,
e visse
todo o mundo.
Feliz de quem,
sabe ao que vai.
É para alguém,
a flor nascida
e colhida,
no dia do pai.
Mas nada digas,
cala.
Que de intrigas,
é a Terra
e a guerra,
que nos fala.
Simplicidade
é o amor
e banalidade.
Romances,
são nuances,
morto torpor.
Só os velhos,
lêem o amor
(quão relhos,
tanta poesia
de categoria,
a viver de favor).
Que asco!
Nem se dignam,
provar outro pasto!
Importa
que a retorta,
a cultos fascinam.
Jorge Humberto
16/01/10