PARA MIM
Vai...
Ergue tua cabeça ainda que te custe
pelo peso desse desencanto
que te cai nos ombros.
Vai...
Segue teu caminho. Não olhes para trás.
Não contes quantas pedras pisaste
e nelas feriste os pés.
Outras pedras pisarás e talvez nem sintas,
pois teus pés calejados
já não doerão mais.
Vai...
Se te cansares, repousa à sombra
de um arbusto.
Se não houver arbusto, estira-te no chão,
sem pensares no que foste, no que és,
no que virás a ser.
Repousa, simplesmente.
Se houver brisa,
deixa que ela acaricie teu rosto
e seque tuas lágrimas.
Se não, mistura as lágrimas
ao suor que te banha,
e te sentirás limpa.
Vai...
Segue adiante, que um futuro te aguarda
(mas não penses nele).
É inevitável que caminhes sempre
(mas nada esperes).
Não vivas de lembranças de um sol-pôr,
quando um novo sol irá nascer.
Hoje, a pálida luz da lua te ilumina.
Amanhã...
... Quem sabe?...
Vai...
Ergue tua cabeça ainda que te custe
pelo peso desse desencanto
que te cai nos ombros.
Vai...
Segue teu caminho. Não olhes para trás.
Não contes quantas pedras pisaste
e nelas feriste os pés.
Outras pedras pisarás e talvez nem sintas,
pois teus pés calejados
já não doerão mais.
Vai...
Se te cansares, repousa à sombra
de um arbusto.
Se não houver arbusto, estira-te no chão,
sem pensares no que foste, no que és,
no que virás a ser.
Repousa, simplesmente.
Se houver brisa,
deixa que ela acaricie teu rosto
e seque tuas lágrimas.
Se não, mistura as lágrimas
ao suor que te banha,
e te sentirás limpa.
Vai...
Segue adiante, que um futuro te aguarda
(mas não penses nele).
É inevitável que caminhes sempre
(mas nada esperes).
Não vivas de lembranças de um sol-pôr,
quando um novo sol irá nascer.
Hoje, a pálida luz da lua te ilumina.
Amanhã...
... Quem sabe?...