Florbela Espanca
Florbela Espanca,
Florbela espanca,
mas espancada pela vida,
nada mais fica,
só suas palavras,
só suas escritas,
que muito gritam
a dura lida
de uma flor bela
que aqui vivida
foi a outra vida
em triste partida.
Florbela espanca-me!
Florbela espanca-me!
Com a sua escrita,
sua vida descrita,
de mulher divorciada da alegria.
Florbela Espanca,
não mais espanca!
Nem é espancada por esta vida.
*********************************
Fanatismo (Florbela Espanca)
Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver !
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida !
Não vejo nada assim enlouquecida ...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida !
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa ..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim !
E, olhos postos em ti, digo de rastros :
"Ah ! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus : Princípio e Fim ! ..."
Livro de Soror Saudade (1923)
Fanatismo
Fagner em poema de Florbela Espanca
do disco "Traduzir-se"
Minh'alma de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver
Não és sequer a razão do meu viver
Posto que és já toda a minha vida
Não vejo nada assim, enlouquecida
Passo no mundo meu amor a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história, tantas vezes lida
Tudo no mundo é frágil, tudo passa
Quando me dizem isto, toda a graça
De uma boca divina, cala em mim
E olhos postos em ti, digo de rastros
Podem voar mundos, morrer astros
Que tu és como um Deus, principio e fim
Eu, já te falei de tudo
Mas tudo isto é pouco
Diante do que sinto ...
* Acrescento a poesia e a música de Fagner por dica de Malgaxe. Obg poeta.
Florbela Espanca,
Florbela espanca,
mas espancada pela vida,
nada mais fica,
só suas palavras,
só suas escritas,
que muito gritam
a dura lida
de uma flor bela
que aqui vivida
foi a outra vida
em triste partida.
Florbela espanca-me!
Florbela espanca-me!
Com a sua escrita,
sua vida descrita,
de mulher divorciada da alegria.
Florbela Espanca,
não mais espanca!
Nem é espancada por esta vida.
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Fanatismo (Florbela Espanca)
Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver !
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida !
Não vejo nada assim enlouquecida ...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida !
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa ..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim !
E, olhos postos em ti, digo de rastros :
"Ah ! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus : Princípio e Fim ! ..."
Livro de Soror Saudade (1923)
Fanatismo
Fagner em poema de Florbela Espanca
do disco "Traduzir-se"
Minh'alma de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver
Não és sequer a razão do meu viver
Posto que és já toda a minha vida
Não vejo nada assim, enlouquecida
Passo no mundo meu amor a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história, tantas vezes lida
Tudo no mundo é frágil, tudo passa
Quando me dizem isto, toda a graça
De uma boca divina, cala em mim
E olhos postos em ti, digo de rastros
Podem voar mundos, morrer astros
Que tu és como um Deus, principio e fim
Eu, já te falei de tudo
Mas tudo isto é pouco
Diante do que sinto ...
* Acrescento a poesia e a música de Fagner por dica de Malgaxe. Obg poeta.