ÍDOLOS

Fecho os olhos. Voejo na imensidão inusitada

dos ídolos que enfeitaram a minha existência.

Palcos alcatroados onde a magia vicejava...

Sob olhares vívidos, inocentes

de platéias que em delírios aglutinavam-se.

Enfeitando a vida, os ídolos constroem

alvissareiros sonhos sublimados:

sonhos encantados de inocência

que, no pulsar breve do tempo,

constroem pouco a pouco a dura realidade!

Seres visíveis em talentos e emoções,

e, ao mesmo tempo, invisíveis

nas formas frágeis da ilusão!

Imortais em nossos pensares...

Deuses, divas, fulguram-se como as estrelas!

E como meteoros cadentes,

dissipam-se ao apagar das luzes

nas ribaltas reluzentes...

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 18/07/2009
Reeditado em 03/08/2010
Código do texto: T1705900
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