TRIBUTO A VANESSA DA MATA
Pudesse eu beijar a boca
da sua música quente,
banhar-me na torrente
dessa melodia de lã,
pr'eu dormir manhã toda
e sonhar toda manhã...
Pusesse eu morrer,
pequena morte de gozo,
nesse êxtase de você
cantando ao meu ouvido,
no radinho cabeceira,
no circuito do cd...
Pudesse eu viver
de voz sua,
a pão e água,
a sonho e canção...
Viver dentro do seu som
e seu som dentro de mim.
E se morrer...
morrer assim...
CPS fevereiro/2002