ESCREVO EM PAREDES
MEU POEMA CLANDESTINO.
SOU UMA DONA SEM NOME,
MAS POETA ME ASSINO...
NA AREIA DEIXEI UM VERSO.
QUEM SABE, O MAR LEVOU...
TALVEZ A SEREIA QUE ENCANTA
NESSA RIMA SE ENCANTOU...
ESCREVO EM NUVENS
COMO SE ENTÃO CAMINHASSE.
VOU CATIVANDO PALAVRAS
QUE BEM ASSIM ME DISFARCE...
SE DEUS, ORAS, ASA ME DESSE,
TÃO POUCO ME ACRESCENTARIA...
COMO SE VOAR NÃO PUDESSE
EU E MINHA POESIA!