O Passista
Trajado de branco
Riso franco de giz
Pés de nuvem
Ágeis como o vento
Em folhas aberto;
Balanço de sonho
Na rede das volúpias,
O sambista
Evolui sem culpas,
Desliza como seda
Numa sensualidade comovente
Completamente despido
De consciência ou verdade.
Impregnado de luz
Sons, tambores e momentos.
Sem receios,
Repleto de sinfonias,
Perfumado de eternidade.
Poesia extraída do livro: Chuvas de Primavera
... e outros poemas de outono.
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