Fausta Pires, Recifense, é uma mulher-aquariana porreta. Uma poeta arretada.
Como amiga, pau prá toda obra.
A conheci durante o I Encontro Latino-Americano de Poetas – em Rio das Ostras – RJ. Cidade que igualmente escolhemos para morar e embalar nossas crias poéticas. E, desde então, nos tornamos fãs uma da outra.
Tive o privilégio de ler Fausta Pires em três fases:
Em Rosário da Rendeira, seu primeiro livro;
Em Chuvas de Primavera... e outros poemas de outono, seu segundo livro. E em seu terceiro livro que está no prelo.
Sou sincera ao dizer:
-Fausta, não sei onde você está melhor.
Percebo tuas poesias num crescer natural. Adoro teu ácido-humor-satírico aos medíocres.
Bem... poderia falar de Fausta e seus poemas por horas seguidas. Porque a cada releitura, revejo a vida por um novo prisma.
Portanto, o melhor agora a fazer, é convidá-los a ficar com Fausta Pires e exercitarem-se, por entre poesias e haicais.
(...)Agora estou diante de um novo e fascinante mistério: Fausta Pires, aos 74 anos, publica o seu segundo livro de poesia. A sua estréia foi em 2002, com o livro Rosário da Rendeira, e já mostrava uma autora de grande sensibilidade, versos fortes, temática voltada para temas evocativos e uma certa angústia existencial. Talvez a angústia de um temperamento ardoroso, rebelde, que já não pode viver intensamente todos os doces tormentos da juventude.(...)Sim, porque nem as flores nem as mulheres, em qualquer tempo, devem enfraquecer os seus sonhos.
Fausta Pires não apenas sonha, como também fortalece e clareia os seus sonhos com a luz cintilante da poesia.