A Página em Branco
Um dia, Eu,
Abri teu diário...
Nele havia uma única página,
Entre todas as páginas,
Que realmente chamou-me à atenção...
Nela não havia nada,
Apenas um título...
“Ao meu amor”.
A princípio, eu não entendi.
Não entendi... Mas senti.
Não chorei... Mas amei.
Não falei... Mas guardei...
Toda minha vida,
Resumiu-se em te amar,
E como se fosse ridículo...
Você se foi!
Pegou o trem que vai para Olimpo,
O trem negro da Morte,
Do qual em breve serei passageiro.
Hoje em teu diário,
Aquela mesma página eu olhei...
E nela não havia apenas mais um título,
Havia a mais bela declaração de amor,
Que você poderia me deixar:
“Ao meu amor,
Amor este que me escreveu poemas...
Amor este que é meu poeta...
Meu poeta que esta aprendendo
Á amar e a viver...”.
E assim, eu morri.
Morri só. Amando-te...
Morri aprendendo a viver...
"Leiam minha apresentação: http://www.recantodasletras.com.br/cartas/2394709"