- NÃO ME DIGA ADEUS -

Não me diga Adeus!

Não agora!

Por favor!

Vê como minh' alma chora,

Como em meu rosto se reflete o horror,

De não mais ter os teus olhos nos meus.

Sabe, quem sabe se de novo tentássemos,

Se tudo fosse esquecido,

Se nos perdoássemos,

Intentando um novo modo de tudo fazer,

Tudo, de novo, sob outros termos,

Talvez, a finada paixão pudesse reviver.

Então, o que me dizes?

Não me trates como a última das meretrizes,

Não me olhes como se me desconhecesses.

Seja qual for a tua resposta,

Pense-a bem antes de a dares,

Pois, se bateres, decerto abrirei minha porta.

- por JL Santos, em 11/05/2008 -

NOTA: Um poema que acabei de compor, nesse exato momento, sob a ótica feminina. É o primeiro que componho assim.

jlsantos
Enviado por jlsantos em 11/05/2008
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