LEMBRANÇAS
Serão das nossas lembranças;
Que a dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com as suposições de qualquer lugar...
Como nuvens pelo céu
Que passam por mim, sem me guiar
Nenhum dos sonhos são meus,
Embora eu vivo a sonhar!
São coisas no alto que são,
Que parecem não ter fim!
Enquanto a vista as conhece,
Depois são sombras que vi...
Pelos campos que esmorece...
Que acelera o coração!
Símbolos? Sonhos? Quimeras.
Meu coração ao que foi?
Minha dor que me transforma?
Que coisa inútil me dói?
Como um vento na espera,
Minha emoção não tem fim...
Nada sou, nada me resta.
Não sei quem sou ,nem de onde vim,
E como entre os pinheirais
Há grandes sons de folhagem,
No fundo desta miragem...
Vivendo a mercê de um mundo sem fim,
Na esperança de voltar para mim...
E o grande ruído do vento !
Que as folhas cobrem seus cantos,
Despe-me meus pensamentos :
Para um céu maior que há no mundo!
Me conformo ser um sonho...
Como as estrelas sem dono.
Serão das nossas lembranças;
Que a dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com as suposições de qualquer lugar...
Como nuvens pelo céu
Que passam por mim, sem me guiar
Nenhum dos sonhos são meus,
Embora eu vivo a sonhar!
São coisas no alto que são,
Que parecem não ter fim!
Enquanto a vista as conhece,
Depois são sombras que vi...
Pelos campos que esmorece...
Que acelera o coração!
Símbolos? Sonhos? Quimeras.
Meu coração ao que foi?
Minha dor que me transforma?
Que coisa inútil me dói?
Como um vento na espera,
Minha emoção não tem fim...
Nada sou, nada me resta.
Não sei quem sou ,nem de onde vim,
E como entre os pinheirais
Há grandes sons de folhagem,
No fundo desta miragem...
Vivendo a mercê de um mundo sem fim,
Na esperança de voltar para mim...
E o grande ruído do vento !
Que as folhas cobrem seus cantos,
Despe-me meus pensamentos :
Para um céu maior que há no mundo!
Me conformo ser um sonho...
Como as estrelas sem dono.