A VIAGEM
E que talvez não seja nada...
Deixa-me ouvir... Não fales nada!
Um momento !... Depois do amor,
Se quiseres... silencie e cala !
Este longo sobressalto
Que substitui a grande dor,
Que inquieta e embala... depois do amor!
O quê? Só a brisa entre a folhagem?
Talvez... Só um canto de um pássaro?
Não sei, mas custa amar depois assim...
Sim, torna a mim, e a paisagem
E a verdadeira brisa, ruído...
Vejo-me, somos dois...
Deixei para trás os erros que fui!
E que não pude haver porque a hora flui ...
E ninguém é exato nem feliz. !
Tudo isto como o lixo da viagem...
Deixei nas quimeras do caminho,
No episódio que fui e na paragem,
No desvio que foi cada vizinho.
Deixei tudo isto, como quem se tapa,
Por viajar com sua capa,
E a certa altura se desfaz
E atira com ela na rua...
Querendo ficar porque já fui...
E que talvez não seja nada...
Deixa-me ouvir... Não fales nada!
Um momento !... Depois do amor,
Se quiseres... silencie e cala !
Este longo sobressalto
Que substitui a grande dor,
Que inquieta e embala... depois do amor!
O quê? Só a brisa entre a folhagem?
Talvez... Só um canto de um pássaro?
Não sei, mas custa amar depois assim...
Sim, torna a mim, e a paisagem
E a verdadeira brisa, ruído...
Vejo-me, somos dois...
Deixei para trás os erros que fui!
E que não pude haver porque a hora flui ...
E ninguém é exato nem feliz. !
Tudo isto como o lixo da viagem...
Deixei nas quimeras do caminho,
No episódio que fui e na paragem,
No desvio que foi cada vizinho.
Deixei tudo isto, como quem se tapa,
Por viajar com sua capa,
E a certa altura se desfaz
E atira com ela na rua...
Querendo ficar porque já fui...