DE UM AMOR QUE NÃO FALAMOS
Não preciso dizer te amo,
Porque sempre te amei.
Na longa estrada da vida,
Ao meu lado eu te avistei;
Caminhando no baixio,
Sobre a ladeira ou na serra,
No bosque ou nas colinas,
Nas matas, por sobre a terra;
Sempre estavas por perto,
Se na dúvida, errado ou certo.
Fostes sempre o horizonte,
Na subida para o monte,
Eu também fui sustentáculo.
Não encontraste obstáculo,
Durante o teu caminhar.
Pus-me sempre a observar,
No aconchego ao regaço,
Que, o que de melhor faço,
É me deixar te amar.
Rio, 22/04/2008
Feitosa dos Santos