O coração de quem ama
É diástole no encontro
Sístole na despedida
Lutuoso na ausência
Perpétuo na lembrança
Inteireza na presença
Equânime nos sentimentos
Desconhece o glacial
Dispensa a escaramuça
Jamais vive de elisão
Nada precisa elucidar
É idílico
É jorro e júbilo
Não tem lêmure
É prédica da verdade
Oráculo da fidelidade
Nunca quotiza
É silvo no silêncio
Lampeiro ainda que lúrido
É gonzo cálido
Ao abrir as portas
A alguém
Perceber o ninguém
Às vezes se engana
É luta e labuta no reparo
Toa firme e justa
É covo de raízes
O coração de quem ama
É diástole no encontro
Sístole na despedida
Lutuoso na ausência
Perpétuo na lembrança
Inteireza na presença
Equânime nos sentimentos
Desconhece o glacial
Dispensa a escaramuça
Jamais vive de elisão
Nada precisa elucidar
É idílico
É jorro e júbilo
Não tem lêmure
É prédica da verdade
Oráculo da fidelidade
Nunca quotiza
É silvo no silêncio
Lampeiro ainda que lúrido
É gonzo cálido
Ao abrir as portas
A alguém
Perceber o ninguém
Às vezes se engana
É luta e labuta no reparo
Toa firme e justa
É covo de raízes
O coração de quem ama