Saudade

Não demora...

Vem!

Que muito de mim ainda te chama.

Te quero...

Como as manhãs querem o final de orvalho

Como ave que volta ao ninho,

Como a brisa procura a curva,

Eu o amo.

De uma vida inteira

A reinar uma morada

No meu ser imerso pelo seu prazer.

Finda tarde e não o vejo

Se não em pensamento

Não demora agora.

Minha pele jamais esquecerá a sua.

E preciso descansar no seu peito

O amor feito.

Para uma tarde a mais florir

Uma linda flor do campo orvalhada.

Na morada que ainda faz

O meu desejo em ter você.

Paula Virgo
Enviado por Paula Virgo em 02/04/2008
Reeditado em 26/05/2011
Código do texto: T927913
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