UM BARCO À DERIVA

Ti amo tanto, e me faz ingratidão

Sem ter mais o amor de que me priva

Eu me sinto um barco à deriva

Flutuando no mar sem direção

Procelas de vento em profusão

Confundindo-me a fazer rodamoinho

Sem ter rota nem leme e nem caminho

Estou perdido no meio da tempestade

Carregando um rosário de saudade

Essa cruz que suporto é tão pesada

Não ter mais o carinho da minha amada

Nem seu beijo que ora me conforte

É preciso ter calma e ser forte

Pra poder encarar tamanha dor

Um martírio é viver sem teu amor

Essa dor me devora e me liquida

Sem você se transforma a minha vida

Na tormenta cruel do desamor.

Autor. Carlos Alberto de Oliveira Aires

Carpina, 19/03/2008

Contatos: euaires1@hotmail.com

(81) 3622-0948

Carlos Aires
Enviado por Carlos Aires em 20/03/2008
Reeditado em 03/09/2008
Código do texto: T908933
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