UM BARCO À DERIVA
Ti amo tanto, e me faz ingratidão
Sem ter mais o amor de que me priva
Eu me sinto um barco à deriva
Flutuando no mar sem direção
Procelas de vento em profusão
Confundindo-me a fazer rodamoinho
Sem ter rota nem leme e nem caminho
Estou perdido no meio da tempestade
Carregando um rosário de saudade
Essa cruz que suporto é tão pesada
Não ter mais o carinho da minha amada
Nem seu beijo que ora me conforte
É preciso ter calma e ser forte
Pra poder encarar tamanha dor
Um martírio é viver sem teu amor
Essa dor me devora e me liquida
Sem você se transforma a minha vida
Na tormenta cruel do desamor.
Autor. Carlos Alberto de Oliveira Aires
Carpina, 19/03/2008
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