AMOR ALUCINADO



Eu não regulo minha solidão... Teu silêncio me beija
Meus lábios sorvem a saudade, doce fel tão mortal
Sou figura tristonha, que por todo mundo andeja
Buscando a presença dessa pessoa amada e real

O tempo é cruel. Faz troça na variante existencial
Escureço no dia. Sofro calada. Minh’alma troveja
Eu não regulo minha solidão... Teu silêncio me beija
Meus lábios sorvem a saudade, doce fel tão mortal

Quero outra vez tua presença... Que apenas seja
Um minuto, um toque... Uma sedução passional
Para saciar esta ânsia incontida, que me apedreja
Não vivo... Vegeto, buscando-te de forma irracional
Eu não regulo minha solidão... Teu silêncio me beija