ORVALHO
Meus olhos olham para o infinito...
O teu rio à beira-mar se torna meu cais
Agora, faz-se morada ao cair-me orvalhando
És-me um remanso manso porvir
E, dentro das gotas sobre mim
Um espelho refletindo sobre o querer
Porque olhas para meu ser:
"Um amor que surge na nascente
Das gotas depois da chuva fina, o frio".
Sois o corpo em um mar
Num beijo ‘d’amor.