Tuas Lágrimas

Tua pele sempre foi a minha melhor roupa

Tua alma sempre foi o meu único abrigo

Hoje, morto, cambaleio em vestes rotas

Procurando o meu nome em algum jazigo

Teu sorriso sempre foi minha luz do dia

Tua alegria sempre me foi inspriração

Hoje, eu, absorto, amorfo, sem energia

Me abrigo no calor terminal da solidão

Tua voz sempre foi doce melodia

Teu jeito sempre foi minha perdição

Teu olhar de menina, minha sangria

Que desatava a transbordar do coração

Te amo ainda e sempre em nostalgia

Mas tuas lágrimas me fizeram dizer-te Não.

Marcelo Simas Pereira
Enviado por Marcelo Simas Pereira em 14/12/2024
Código do texto: T8219149
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