APRENDENDO A AMAR
Não se define um amor,
Com palavras nem com atos,
Ser incógnita é um fato,
Mas ser um fato, diz-se não.
A quem tem um coração,
Diz-se do amor sentimento
E predispõe do ser amado,
Total dedicação.
Há culto ao amor de primeira vista,
Ao amor físico é dada a devoção.
O que seria o amor real, amor amado...
Se este é livre, suspiram-se em devoção.
De um amor sem medidas,
Não se espere amar sem dor.
Quando dele escrevemos
Ou falamos desse amor,
Mesmo sem muito entender,
Pesadelo é querer ter,
Um grande amor, ser amado...
De mil amores não correspondidos,
Ficam as marcas desses amores remoídos,
Pobre coração ferido.
Coração, lugar no homem,
Onde fica sentimento e emoção.
Assim falam os homens...
Os que sentem amores, ilusões.
Choram mil lágrimas,
Perdidas na emoção,
De um grande amor que não viu
E na densa nevoa da incerteza se encobriu
Sem sentir que a saudade,
Ao seu corpo baqueou.
As algemas se quebraram,
Sobre a terra as lágrimas jorraram,
Veio o vento e as levou.
Ficam as marcas por saudades;
Saudades de um imenso amor.
Rio, 13 de janeiro de 2008.
Feitosa dos Santos