Rugas
Não é de meu ventre , o sabor arrepio que deixo para ti. É, sim, de m'alma, o grito em silêncio, rogando a inocência, o livre arbítrio de lhe amar.
Perdoe-me as sinuosas linhas na face, o tempo que nos passou, deixou-as, lindas e perfumadas sob o valsear suave de nossas vidas.
Um ofegar saltitante ainda se pode ouvir,
de um rosto, outrora colado ao meu.